quarta-feira, 22 de maio de 2013

Contos da Madrugada - Parte 2



E ali estava ela, se aproximando, sutilmente - A Cautelosa madrugada, seguida da insônia, convencendo-me de seu plano, os pesadelos tornam-se reais, basta permanecer, basta crer; uma gota de chuva cai rasgando sua pele, derramando o sangue vermelho sob o luar. Era ele, com as pálpebras tremulas indefeso de si. Agonizando com sua própria dor, angustia do pensamento, a pior das dores. Enquanto a tormenta permanece, há uma mera tentativa de fuga, a falsa realidade surgiu no inconsciente que não supera a insanidade absoluta. Tem sido difícil a ultima estação, observando meses, anos e madrugadas prosseguirem. Quem o dera, não prosseguem, madrugadas permanecem, e ele está ciente disso. Porém, um surto mental levou-o estagnado de volta. Lembro-me do inverno passado – Kleigh estava certo, maldito momento em que não quis ouvi-lo. ”Na escalada luminosa o saciável desejo encontrou o seu destino.” A sombra da lembrança, percorria sua mente repetidamente com a frase de Kleigh,seu falecido irmão.
(be continued)

Sweet Autumn





E de repente me perco em pensamentos, admirando silenciosamente o por do sol, o despertar de uma magnífica estação. As flores por si só separaram-se dos galhos caindo delicadamente com um leve vento que beija minha face. Observe: pássaros livres viajando sob o céu turquesa, sem rumo; pessoas aguardando a próxima estação, uma época com nostalgias e encantamento imenso; com sorrisos melancólicos. Existe uma sutil beleza na simplicidade. Há uma estação diferente, pois prosseguimos em uma era diferente, que muito se perde. Mas não podemos perder isso, não podemos perder a essência da natureza.  

(publicado: 24\03\13)


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Lembro-me da ultima vez que me veio inspiração...

 a ponto de querer escrever, mas interceptei com um gole de chocolate quente e a rotina. Escrever é perigoso, uma ação em que em poucas palavras é capaz de expressar o que você é, o que passa verdadeiramente ou não no seu pensamento. Uma carta, um livro, uma musica ou até mesmo uma mensagem SMS, uma frase em um blog, que seja, quaisquer maneiras, é peculiar o fato de algumas pessoas inconscientemente agirem de tal forma expressiva. Sempre me considerei de poucas palavras, porem com uma devasta vontade de expressa-las, uma vontade que muitas vezes sufoca, por outro lado um medo imenso do desconhecido, afinal, escrever envolve aceitação e critica e querendo ou não, ter a consciência disso já é a primeira letra da historia, sendo assim... A escrita existe os dois lados, ninguém é obrigado a concordar com o que está lendo e tem por direito e liberdade criticá-lo ou não, é essa a essência, e isso torna essa atividade tão excitante. A responsabilidade de prender uma pessoa no que esta lendo, é um dom, confesso que gostaria de ter mais tempo para expressar em palavras, quem sabe um dia escrever um livro. Indo contra a uma percepção de real personalidade, tentando não mais esconder os fatos, sentimentos e vontades. As pessoas tendem a criar espécies de jogos, para enganar aos outros e a si mesma, é confortante e aparentemente mais seguro, porem falso. Indo contra aos dogmas exigidos pela sociedade. Indo contra aos clichês de relacionamentos interpessoais. Indo contra ao socialmente aceitável, enfim... Há quem conclua ou afirme, esse texto como uma revolta pessoal ou um simples desabafo, e como dito anteriormente, há dois lados, cabe a você interpretar. Continuarei escrevendo...

Contos da Madrugada (em breve)





E ali estava ela, se aproximando, sutilmente - A Cautelosa madrugada, seguida da insônia, convencendo-me de seu plano, os pesadelos tornam-se reais, basta permanecer, basta crer; uma gota de chuva cai rasgando sua pele, derramando o sangue vermelho sob o luar. Era ele, com as pálpebras tremulas indefeso de si. Agonizando com sua própria dor, angustia do pensamento, a pior das dores...

(be continued)