No quarto,
paredes sem cor
Na lembrança,
uma alma que se esconde
Dando um
infame lugar a dor
Na sala,
livros jogados e copos quebrados
Sem ao menos
serem emendados
Quem dera
fossem, objetos quebrados
Sempre serão
trincados
A noite se
aproxima, com um doce
Crepúsculo,
que alivia a agonia
De uma noite
sozinha.
Diga por si,
faça por si.
Noites solitárias
não são ruins
Mas objetos
quebrados,
Rasgam a
alma,
Em pedaços
que outrora
Fora iludido
Na varanda,
a liberdade
O doce e
inesperado
Que já fora
conquistado
Liberdade
que brilha lúcida
pela companhia
de amigos
A varanda me
acolheu
A varanda me
fez feliz
Em noites
não tão solitárias.
Que
nitidamente me diz
No quarto,
caixas relíquias
Na alma o
desejo que grita.